A ideia foi de uma ex-aluna da Escola Superior de Educação de Coimbra (ESEC), sensível às dificuldades dos refugiados que não cabem nos “campos de refugiados”. A ESEC colaborou e, em cerca de uma semana, promoveu a recolha de agasalhos. Agora, os cobertores e roupa quente vão ajudar quem (sobre)vive em condições dramáticas numa zona de armazéns abandonados, na capital da Sérvia.
Liliana Calisto é uma “viciada” em voluntariado. Em 2015, licenciou-se em Turismo, na Escola Superior de Educação de Coimbra. Dois anos depois, trabalha na Dinamarca mas o seu foco está nos “marginalizados” pelo sistema oficial de acolhimento, nos países mediterrânicos.
A situação destes refugiados tem sido divulgada, um pouco por todo o mundo, no último mês. A acumulação de migrantes, na Sérvia, tem origem no fecho da fronteira com a Hungria. Em resultado disso, cerca de duas mil pessoas vivem no interior de armazéns abandonados junto a uma estação ferroviária de Belgrado.