Erradicação de planta infestante em Montemor-o-Velho custou mais de 30 mil euros

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A autarquia de Montemor-o-Velho gastou mais de 30 mil euros na erradicação de uma planta infestante na frente ribeirinha da vila e lamenta que as entidades competentes não tenham meios para o fazer.

A praga de jacintos-de-água, uma planta aquática que cobriu quase por completo o leito abandonado do rio Mondego, foi alvo de uma intervenção de limpeza em dezembro e janeiro, desenvolvida e paga pelo município, em colaboração com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) e outras entidades, como a associação de beneficiários da obra hidroagrícola do Baixo Mondego, bombeiros e proteção civil municipal, refere, em comunicado, a autarquia.

“Este é mais um exemplo do empenho e dedicação da Câmara Municipal, que mais uma vez lamenta que as entidades competentes não tenham disponibilidades financeiras para cumprir com as suas competências na erradicação destas espécies invasoras. Interviemos no âmbito de emergência e da proteção civil porque, efetivamente, a proliferação dos jacintos-de-água iria contaminar e fazer com que perdêssemos definitivamente o leito abandonado para a pesca, para a prática de desportos náuticos e para uso das margens para passeios e exercício”, afirma, no comunicado, o presidente da autarquia, Emílio Torrão.

O autarca assegura que o município tomou “medidas urgentes” na erradicação dos jacintos-de-água, classificada de “verdadeiro sucesso” e que se encontra “praticamente concluída” na área daquele município do Baixo Mondego.

O município, reforça, suportou “a totalidade dos custos da operação de remoção das plantas infestantes”, tendo a limpeza sido feita nas margens e no próprio leito abandonado, segundo instruções da APA e ICNF.

O presidente da Câmara diz ainda que está em curso a aquisição de uma barreira flutuante para impedir que os jacintos-de-água que ainda se encontram junto à estação de bombagem do rio Foja – junto ao canal principal do Mondego – “subam e se voltem a fixar nas margens e a invadir o leito” abandonado.

Emílio Torrão reafirma que a intervenção incidiu sobre cerca de 10 km de extensão e que as margens do leito abandonado – denominado Padre Estêvão Cabral – não eram limpas “seguramente que há mais de vinte anos”, a avaliar pelo diâmetro dos troncos removidos.

“As árvores e outros arbustos eram de tal forma abundantes que tornavam o leito mais estreito. Hoje em dia, nem parece o mesmo”, assinala.

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