A área de intervenção da requalificação da zona envolvente do Coliseu Figueirense, obra realizada pela autarquia ao abrigo do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU), foi reduzida, porque a administração da praça de touros impediu que se interviesse na área circundante ao imóvel, alegando tratar-se de propriedade privada. Isto é, afiança que lhe pertence.
O presidente do conselho de administração do Coliseu Figueirense, Miguel Amaral, afirmou ao Diário As Beiras que “não há nenhum diferendo com a câmara”. E acrescentou: “Aquilo que a câmara projetou não se enquadra nos nossos objetivos”, justificou. Os “objetivos” a que se referiu são a cobertura da praça de touros. “Pretendemos realizar essa obra, o que implicará, também, uma intervenção no exterior”, confirmou.
A vereadora Ana Carvalho, por sua vez, disse: “A administração do Coliseu fez finca-pé que aquela zona é privada, apesar de nós [autarquia] não considerarmos que é privada, até porque as últimas obras que lá foram feitas foram realizadas pela câmara”. Miguel Amaral afiançou, no entanto, que a sociedade anónima que gere a praça de touros tem “provas documentais” que atestam tratar-se de propriedade privada.