Produção industrial de biopetróleo poderá começar daqui a três anos em Oliveira do Hospital

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A primeira unidade no mundo de produção industrial de biopetróleo poderá estar a funcionar dentro de cerca de três anos, admitiu ontem João Nunes, diretor do Campus de Tecnologia e Inovação BLC3, de Oliveira do Hospital.

A pré-candidatura a fundos comunitários do projeto de demonstração industrial de produção de biocombustível já foi aprovada pela Comissão Europeia, disse o diretor do BLC3, de Oliveira do Hospital, que falava num seminário sobre “O papel das entidades de interface na promoção do empreendedorismo e inovação”, integrado no MBA para executivos “Design your Path”, da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra.

A decisão sobre o financiamento europeu, está, no entanto, dependente da conclusão da segunda fase do projeto-piloto (a primeira fase visou a produção de biocombustível), relacionada com “a conversão em substitutos dos derivados de petróleo”, adiantou João Nunes. A entrada em funcionamento da unidade industrial permitirá a produção de 25 milhões de litros de biocombustível por ano, que representam a autonomia completa, em termos energéticos (incluindo os transportes) de uma região territorial com uma dimensão considerável, no caso formada pelos territórios dos concelhos de Oliveira do Hospital, Arganil, Góis e Tábua, no norte interior do distrito de Coimbra (este território poderá via a ser alargado ao município da Lousã).

Não menos importante é o facto de toda a matéria-prima necessária para a produção daquele volume de biocombustível (biomassas florestal, agrícola e domésticas) ser produzida no mesmo território, tornando-o, assim, autossustentável, sublinha João Nunes.

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