O presidente da Câmara da Figueira da Foz disse, ontem, que a revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) tem em conta a proteção da faixa litoral do concelho, ao impedir a construção. Por outro lado, acrescentou, as infraestruturas do Cabedelo vão ser recolocadas em zonas seguras, reservando a praia e a área adjacente para os desportos náuticos (obras que contemplam a instalação de iluminação, para a prática noturna de surf) e a proteção do cordão dunar.
A Figueira da Foz tem cerca de três dezenas de quilómetros de costa. A margem sul do concelho é a mais afetada pela erosão, enquanto o areal urbano, situado a norte, não para de aumentar. Nesta zona, lembrou o presidente da câmara, as obras de regeneração, em curso, também têm como finalidade “naturalizar” o imenso areal, criando uma barreira de proteção.
João Ataíde falava na abertura da apresentação nacional do Programa de Monitorização da Faixa Costeira de Portugal Continental (COSMOS), no salão nobre da Câmara da Figueira da Foz, contando com a participação de cerca de uma centena de pessoas (autarcas, universitários, administradores portuários, capitanias, Agência Portuguesa do Ambiente, entre outros convidados).
O autarca figueirense considerou o estudo “necessário para enfrentar a erosão costeira de forma eficaz”. O programa conta com três milhões de euros para melhorar o acesso à informação e realizar ações para conhecer melhor e proteger praias, dunas e arribas.
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