“Desenhamos cursos para a Figueira da Foz”

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FOTO ARQUIVO DB/LUÍS CARREGÃ

Disse, recentemente, que a Figueira da Foz não tem um polo do Instituto Politécnico de Coimbra (IPC) porque o seu presidente, Rui Antunes, não quis, mas ele garantiu que é o Governo que não autoriza. Em que ficamos?

Só posso reiterar o que disse. Na minha opinião, não temos ensino superior na Figueira pela tal inércia e falta de vontade da atual presidência do Politécnico de Coimbra. Há vários modos do ensino superior estar na cidade. O polo é o modo desejável.

Rui Antunes também disse que o presidente do ISCAC nunca fez propostas formais para a criação do polo.

Há seis anos e meio que somos presidência da escola e, repetidamente, em sede do conselho do IPC, colocámos a questão. De um modo formal, não, porque as reuniões são informais. Se verificamos não haver vontade real nesse sentido, nada podemos fazer. Mas há vários modos de existir ensino superior na Figueira sem haver formalmente um polo: é possível haver turmas das licenciaturas e mestrados na Figueira da Foz.

Mas isso também se aplica ao Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra (Iscac).

O ISCAC tem tido pós-graduações e teve cursos de especialização tecnológica. [Estes últimos], lamentavelmente, sem procura, e foi isso que nos fez perceber que a Figueira queria ter mais cursos, ensino superior a sério. Daí que tenhamos proposto ao Governo que o mestrado da área da gestão do mar fosse integralmente lecionado na Figueira. Neste momento, não pode ser exclusivamente lecionado na Figueira, mas será, também, lecionado nesta cidade. Nós desenhamos cursos para a Figueira.

Disse que tem a certeza que a próxima direção do IPC vai olhar para a Figueira da Foz com outros olhos. Em que se baseia?

Estou absolutamente seguro disso, porque sei que ambos os candidatos veem a Figueira como uma prioridade para o IPC, e estou convencido que tudo será feito para que o polo seja uma realidade.

Vai candidatar-se à presidência do IPC?

Não, porque gosto muito de ser presidente do ISCAC, e fui presidente porque tinha motivação. Para ir para o IPC, teria de ter motivação, que, neste momento, não tenho.

Tem ambições políticas na Figueira da Foz?
De curto e médio prazo, a resposta é exatamente aquela que dei em relação [a uma candidatura] ao IPC. O que não significa que não considere a Figueira um local com uma potencialidade enorme para ter projetos.

Esta entrevista pode ser ouvida na íntegra na Foz do Mondego Rádio (99.1FM) e vista na Figueira TV.

 

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