Uma década e mais de uma dezena de importantes distinções depois, o Museu da Ciência da Universidade de Coimbra (UC) afirmou-se como centro de dinamização cultural e de divulgação científica na cidade e no país. Ainda a aguardar a concretização de uma segunda parte no vizinho Colégio de Jesus, o museu instalado no Laboratório Chimico assinalou esta segunda-feira 10 anos de atividade com a abertura de uma exposição a reunir algum dos mais precioso espólio iluminista da UC.

“Mapas do Cosmos”, assim se chama a exposição que abriu esta segunda-feira, no Museu da Ciência, mas também a visita ao “reencenando” Gabinete de História Natural do século XVIII, reorganizados que foram o Gabinete de Física e a Galeria de História Natural, pretendem destacar a forte marca “iluminista” de uma instituição centenária que, como destaca Carlota Simões, irá ter em 2017 a presidência da Associação Internacional de Cidades e Entidades do Iluminismo (AiCEi).

Detida pela cidade da Covilhã este ano, a presidência da AiCEi – entidade de que a Universidade de Coimbra é membro desde outubro de 2015 – irá permitir dar ainda mais destaque e levar mais longe o conhecimento sobre as suas coleções científicas, testemunhas eloquentes do Século das Luzes, “período brilhante para a UC, como destaca ao DIÁRIO AS BEIRAS a diretora do Museu da Ciência.

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