Há populistas de todo o género. O grave problema é que só os reconhecemos, ou desejamos reconhecer, quando a visibilidade é grande. Quando, por efeito de “medos”, muitos medos, demasiados medos até, se “eleva” ao infinito.
Só existem populistas que nos transmitem medo, Trump por exemplo, porque a nossa sociedade brincou e continua a brincar com quem não deveria. Com quem, fruto de muitas contrariedades e dificuldades, não conseguiu atingir na sociedade, nesta, patamares elevados.
Por isso, enquanto uns vivem desafogadamente, outros têm de se submeter a interesses particulares – algumas vezes oficiais – para conseguir, tantas e tantas vezes sem êxito, algumas benesses para si e para os seus. As mais das vezes, para os seus, com promessas indevidas.
Tudo está bem quando os interesses corporativos não são atingidos.
Quando se começam a saber os “problemas” por que cada um passa, quando começam a “chegar” à luz do dia verdades sobre os próprios, todos nós sabemos que existe a tendência de os abafar.
Mas esses não são populistas. São “gente de bem”, não “daquele bem” que nada tem a temer, mas do outro bem que, sem “saber ler nem escrever, tal “Barrigana”, atingem patamares para os quais não estão preparados.
Populistas há-os às “carroças deles”, perto de nós, ao nosso lado. É só abrir os olhos, abri-los bem e não ter medo de os enfrentar.
Vamos iniciar, ou melhor, já se iniciou o processo mais populista da democracia portuguesa; as “eleições autárquicas”!
Querem mais e melhor populistas os que, em nome da democracia e da integridade prometem tudo, mesmo aquilo que sabem não poder dar?
Fantástico quem ainda não percebeu, a quantidade de analfabetos que poluem o nosso País, sem a mínima preparação para coisa nenhuma, e que, de repente, por efeito de arranjos ou de copos e bucha, aparecem como decisores sem qualificações para tal.
O populismo elevado…
O senhor Trump, com letra pequena tem uma vantagem. Nunca viveu da política, nem do ordenadito, porque já viveu com a política o suficiente porque alguém lhe facilitou a vida. Quem? Isso gostaria eu de saber, se calhar como a generalidade dos americanos! Mas a verdade é que ele atingiu o inimaginável, porque os bem instalados acharam que o capitalista e analfabeto não iria longe.
Erro de casting da Europa, estupidez dos seus dirigentes, mais preocupados em explorar os portugueses e o sul do continente democrático, do que trabalhar para o comum do cidadão.
“Isto” vai doer e, ai não não vai, porque o rapaz não é para brincadeiras.
Agora que todos perceberam isso, “depois de casa roubada trancas na porta”!
Só que vai sobrar, e de que maneira para todos nós, mas sobretudo para quem não tem dinheiro em “paraísos fiscais” nem consegue ter várias casas com “vários arrumos”!
Vamos começar um caminho. Todos. Uns com mais afinco do que outros. Mas na verdade, teremos todos de perceber quem se assumirá como candidato a Presidente de Câmara, e quem se vai candidatar a “regedor” de uma Câmara. Os que não gostam do trabalho de casa feito, porque acham que são uma norma…a norma!
Uma coisa é diferente de outra coisa!
Uma coisa, serve para projetar a sua cidade, ou vila num contexto nacional e internacional. A outra coisa, é quando se está tão preocupado com a “erva”, ou melhor com as “ervas” do caminho, que não se dá conta que o mundo mudou.