O município de Coimbra vai analisar e votar, na próxima segunda-feira, o lançamento dos concursos públicos do desassoreamento do leito do rio Mondego, numa extensão de 3,5 quilómetros, e a reabilitação da margem direita entre a Ponte de Santa Clara e o Açude-Ponte. Segundo nota enviada à comunicação social, as obras totalizam um investimento de cerca de 14 milhões de euros, verba essa apoiada por fundos comunitários.
O projeto destina-se à melhoria das condições hidrodinâmicas do escoamento e à criação de uma maior coluna de água no rio Mondego, com a retirada de 700 mil metros cúbicos de sedimentos da albufeira. Ao mesmo tempo, será feita a estabilização, recuperação e criação de estruturas de contenção da margem direita do rio entre a ponte de Santa Clara e o Açude-Ponte de Coimbra, que apresentam atualmente troços de pré-ruína e degradação.
A empreitada de “Estabilização da Margem Direita do Rio Mondego entre a Ponte de Santa Clara e o Açude-Ponte de Coimbra” tem um valor de valor de 8.364.617,94 euros, com um prazo de execução de 540 dias (ano e meio). O projeto inclui, entre outros aspetos, a execução dos muros de contenção na margem direita do rio e a requalificação das avenidas Cidade de Aeminium e Emídio Navarro nas faixas junto ao rio.
Já a empreitada de “Desassoreamento da Albufeira do Açude-Ponte de Coimbra” tem um preço base 4.716.981 euros (mais IVA) e um prazo de execução de 730 dias (cerca de dois anos). O objetivo é repor o leito do rio ao nível de 1985 – ano da construção do Açude-Ponte – dragando numa extensão de 3,5 quilómetros, de jusante para montante, a partir do Açude-Ponte.
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