O presidente da Câmara Municipal da Guarda anunciou hoje que a autarquia prevê investir três milhões de euros em dois projetos ambientais, um de despoluição de dois rios e outro de criação de passadiços no rio Mondego.
O autarca Álvaro Amaro (PSD/CDS-PP) fez hoje o anúncio na sessão solene comemorativa do Dia da Cidade, que foi presidida pelo ministro do Ambiente Matos Fernandes, e onde foram apresentados o Plano Estratégico de Requalificação dos rios Diz e Noéme e o estudo prévio do projeto dos “Passadiços do Mondego”.
Segundo o autarca, os projetos ambientais que estão na fase inicial de elaboração, são “dois projetos reformistas para a Guarda”.
“O primeiro é algo de que se fala muito na nossa cidade: a despoluição do rio Noéme e do rio Diz”, disse, explicando que a autarquia encomendou o plano estratégico a Pedro Teiga para que os dois cursos de água sejam “rios com vida” e devolvidos à população.
O outro projeto, dos “Passadiços do Mondego”, contemplará a criação de 11 quilómetros de passadiços e de pontes suspensas no vale do rio Mondego, no território do concelho da Guarda e o estudo prévio foi apresentado por Fernando Domingues.
A ideia da autarquia é fazer “um dos melhores e maiores projetos estruturantes para a economia ligada ao turismo e à Natureza da cidade da Guarda e do vale do Mondego”, afirmou.
Na mesma sessão comemorativa da atribuição, a 27 de novembro de 1199, pelo Rei Dom Sancho I, da Carta de Foral à Guarda, documento que marcou o nascimento da cidade mais alta do país, o município atribuiu atribuídas medalhas de honra e de mérito a personalidades e instituições ligadas ao concelho.
A autarquia entregou a medalha de honra do município grau ouro ao cientista Fernando Carvalho Rodrigues, natural da freguesia de Casal de Cinza, naquele concelho, que atualmente desempenha as funções de presidente da Assembleia Municipal da Guarda.