Um conhecido autarca figueirense foi vítima de usurpação de identidade na subscrição do tarifário mais caro de uma operadora telecomunicações (chamadas móveis e fixas, internet, televisão e, ainda, um iPhone topo de gama), ativado por desconhecidos. O pacote integrado custa 540 euros por mês. Pedindo anonimato, a vítima partilhou o calvário que tem vivido desde que foi surpreendida, em janeiro deste ano, pela fatura do serviço que não subscreveu.
A operadora não aceitou os argumentos do lesado, incluindo o comprovativo de morada, que, claro, não coincide com aquela onde os equipamentos foram instalados. Perante a recusa, entregou o caso a um advogado, que apresentou queixa contra desconhecidos, mas o prestador de serviços também ainda não atendeu aos argumentos legais do causídico. Entretanto, a vítima corre o risco de lhe serem penhorados bens. De resto, já foi contactada por uma seguradora de créditos, no sentido regularizar o pagamento da mensalidade que não contratualizou.
Tudo começou quando se apercebeu de um movimento não autorizado numa das contas correntes. Ato contínuo, bloqueou o débito direto e contactou a operadora de telecomunicações, que aconselhou a vítima a cancelar o contrato. Recusou-se a seguir o conselho, até porque, como esclareceu, não ia anular um contrato que não assinara.
“Reagi pensando que vivemos num mundo muito perigoso e sem regras, porque estamos expostos a qualquer tipo de fraude em nosso nome, e voltar para trás é muito complicado”, declarou o autarca ao Diário As Beiras. O caso está a ser investigado pela Esquadra de Investigação Criminal da PSP da Figueira da Foz. Ao que o Diário As Beiras apurou, as suspeitas recaem sobre um casal residente no mesmo concelho.
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