“Tarde e más horas” é como a coordenadora do Centro de Recursos para a Inclusão (CRI), da Lousã, Cláudia Moreira, classifica o prazo de atribuição de subsídios para apoio à educação de crianças com Necessidades Educativas Especiais (NEE).
Pior do que nos últimos cinco anos, a transferência do respetivo apoio financeiro do Ministério da Educação para as instituições só permitiu a contratação de terapeutas especializados a partir de 2 de novembro.
Ou seja, só na última semana – mês e meio depois das aulas começarem – é que as crianças NEE passaram a ser apoiadas nos seus estudos.
Helena Albuquerque, que dirige a Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) e Coimbra não é tão crítica sobre os atrasos, mas reconhece que “o grande problema da valência do CRI é a instabilidade que se coloca em cada ano, o que se reflete na falta que segurança que temos para fazer a contratação de pessoal, até porque o projeto recebe cortes todos os anos, embora pouco significativos”: em cinco anos, a verba foi reduzida em cerca de 10 mil euros anuais.
(Ler trabalho completo na edição em papel do DIÁRIO AS BEIRAS de 16 de novembro de 2016)