“Todos os homens foram criados iguais, dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis, e, entre estes, estão a vida, a liberdade e a busca da felicidade”.
Esta ideia de Thomas Jefferson inscrita na Declaração de Independência americana ( 1776 ), se à partida simpática e universal, merece ser considerada no seu contexto e conjuntura, o que não é o propósito destas linhas; ainda assim, pensemos numa liberdade que naquela época não era para todos, num Criador divino hoje tão desprezado, num conceito de homem que excluía mulheres, índios e escravos, e na vida e na felicidade.
A consideração da Ideia no seu contexto e conjuntura é a história das ideias, as quais (as grandes…) são poucas, havendo outrossim reaproveitamento e mudança de uso e significados. Mas a Obra sem Ideia pouco dura e assim, por respeito profundo a esta lógica de pensamento e de vida procurarei, neste espaço, em liberdade fraterna, exprimir opinião fundamentada, tendo em vista a colaboração humilde, mas determinada, na construção de uma sociedade, na qual a valorização da Ideia seja o respaldo na edificação da Obra.
Embora não limitando geograficamente a opinião, centrar-me-ei sobretudo na análise e na busca de soluções para os problemas do concelho da Figueira, porque, estando nós cada vez mais conscientes de que o diagnóstico está feito (ideia), sentimos a necessidade da urgência do início da terapêutica (obra).
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