Com quatro dos seus sete concertos já apresentados, a programação da 14.ª edição dos Encontros Internacionais de Jazz de Coimbra prossegue hoje, com sessões agendadas para a igreja do Convento São Francisco – Mette Henriette Trio (NOR), às 19H00 – e para o Salão Brazil – Orquestra Nomade (BR), às 22H30 –, enquanto o fecho está reservado para um dos nomes mais sonantes do cartaz do Jazz ao Centro 2016: o guitarrista Marc Ribot apresenta-se com os “seus” Ceramic Dog, amanhã, a partir das 22H30, no espaço do Salão Brazil.
Temos então que, esta sexta-feira, as propostas do festival produzido pelo Jazz ao Centro Clube (JACC) para a Câmara Municipal de Coimbra, têm início ao final da tarde no espaço magnífico da igreja do Convento São Francisco, com o trio liderado pela saxofonista norueguesa. A Mette Henriette (saxofone tenor), juntam-se Johan Lindvall (piano) e Katrine Schiott (violoncelo), num concerto com bilhetes a custarem entre oito e 10 euros (a entrada para os sócios do JACC é gratuita em todas as apresentações).
A partir das 22H30, agora no Salão Brazil, a sugestão vai para a brasileira Orquestra Nomade, que promete não deixar ninguém de pé no chão durante muito tempo, numa “ponte notável entre o jazz, o soul e o funk”. Em palco, a noite ficará entregue aos músicos Guilherme Nakata (bateria), Ruy Rascassi (baixo elétrico), Fabio Prior (percussão), Luiz Eduardo Galvao (guitarra), Marcos Mauricio (teclados), Beto Malfatti (saxofones e flauta), André Calixto (saxofone tenor e flauta), Bio Bonato (saxofone barítono), Marco Stoppa (trompete), Victor Fão (trombone) e Danilo Oliveira (VJ). Os bilhetes têm um preço entre seis e oito euros.
Amanhã, igualmente no Salão Brazil, no coração da Baixa de Coimbra, o concerto de encerramento do Jazz ao Centro acontece, a partir das 22H30, com o Marc Ribot’s Ceramic Dog (EUA). A Marc Ribot (guitarra elétrica), juntam-se Shahzad Ismaily (baixo e eletrónica) e Ches Smith (bateria). A bilheteira varia entre os 12 e os 15 euros.
Os Ceramic Dog, do guitarrista Marc Ribot, explica, em nota, a produção do Jazz ao Centro, sendo “difíceis de qualificar”, apresentam-se como uma das propostas irrecusáveis do cartaz dos Encontros Internacionais de Jazz de Coimbra.
Isto, numa edição – a 14.ª consecutiva e sempre em grande contenção orçamental – que, como afirmou José Miguel Pereira, diretor artístico do Jazz ao Centro, fica marcada pela “diversidade” que caracteriza a própria linguagem do jazz.