Opinião: Ai, ai, Marianinha, ai, ai!

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Luís Santarino

Luís Santarino

UFA!!!!! Acabou a RGA, reunião geral de alunos, que opôs a jovem Mariana Mortágua a alguns alunos mais velhos.

Foi um delírio ver a animação que trouxe ao País encantador, como o silêncio de alguns e…até por vezes do meu!

Giríssimo, fundamental para os socialistas, animado “quanto baste” porque deve ter tido direito a ovação, foi ter discursado num púlpito “enfeitado” com o símbolo do Partido Socialista.

A jovem promissora, que se dedicou à política sem passar pelos “bancos do trabalho”, aliás, à semelhança de muitos colegas seus socialistas, ou militantes do PS como lhe quiserem chamar, acabou por ser vítima da sua vaidade. Resta saber quem foi o “espertalhão” que a atirou para a fogueira! Alguém que se queria ver livre dela. Parece que conseguiu! Mas será pena, porque a jovem tem talento. Vamos lá ver se um dia “não vai” pelo PS! Já vi pior!

No meio de tanta vaidade e tanta certeza, veio-me à lembrança o Dr. Rui Rio e a sua não inclusão na lista de Deputados do PSD, quando teria mais ou menos a idade desta jovem.

É que, segundo li, o Dr. Rui Rio afirmou que era muito novo, que ainda teria de passar pelo filtro do trabalho e que só com alguma experiência experimentaria a vida política. A verdade é que mais tarde venceu a Câmara Municipal do Porto, não apoiou o futebol e repetiu por mais duas vezes o mandato.

Não, não conheço o Dr. Rui Rio de lado nenhum. Nem mesmo sei se alguma vez nos cruzaremos. Citei-o como exemplo a seguir. Parece-me que é um bom exemplo!

Uns dias depois, e como é meu hábito, coloquei os auscultadores para não incomodar quem não lhe apetece ouvir discussões políticas, e sentei-me refastelado para ouvir a “Quadratura do Círculo”. Confesso que é um programa que sigo com muito prazer, porque reconheço nos intervenientes, qualificações mais do que suficientes para os comentários que fazem e o diálogo que mantêm.

Mas desta vez a tristeza invadiu-me. Fiquei estupefacto, quando se referiram a um “extraordinário” estudo de uma fundação animada, que se propôs tentar perceber quem, durante a crise por que o País passou, foi mais prejudicado…por ela, a crise!

O tal estudo chegou à conclusão, brilhante sem dúvida, que foram os mais pobres e necessitados que mais a sentiram. Espectáculo! Como diria o outro, ripanarepaqueca!

Só que o espectáculo, ainda maior, foi o deleite com que o analisaram, o estudo, tentando valorizar, o que “não tem ponta por onde se lhe pegue”!

Percebo, percebi mesmo porque o fizeram, ou nem sequer quero saber de tal? Não quero saber! Quero lá saber! Quero é que sejam felizes, porque enquanto são felizes fazem dos outros felizes também!

Prometo que hoje lá estarei, atento de novo ao programa, com a confiança necessária com uma renovada discussão pedagógica.
Ah, e já agora; ainda não é esta semana que me irei dedicar à paróquia…porque há!

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