Mais de uma centena de sócios da Académica reuniram-se ontem à noite numa Assembleia Geral Extraordinária, para discutir uma operação bancária, denominada Leaseback, que permitirá à SDUQ “fugir” à realidade de falência técnica em que se encontra.
Alienar a Academia Briosa XXI a uma entidade bancária foi a solução encontrada pela direção liderada por Paulo Almeida, num empréstimo de cerca de milhão de euros, que será liquidado no prazo de 12 anos, através de um pagamento mensal de oito mil euros.
O aumento em 33 por cento do passivo – que agora se regista nos dez milhões de euros – nos últimos 12 anos e os resultados acumulados da SDUQ negativos em cinco milhões de euros, numa altura em que José Eduardo Simões reclama uma dívida de dois milhões de euros, levaram os sócios a discutir os “caminhos” para sair desta situação.
Entre a maioria dos sócios, era veiculada a ideia de que “não há como dizer não a esta proposta”, tal a aflição e sufoco financeiros que assolam o organismo, sendo que, ainda assim, foram ouvidas algumas vozes reticentes.
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