Corria o ano de 2000. Coimbra – que os via nascer – nunca pensou que os três jovens, Afonso Pinto, Victor Torpedo e Pedro Chau, chegassem tão longe.
Eis o início de uma história sem precedentes da banda de punk rock “The Parkinsons”, que encantou Inglaterra e não só, tendo chegado mesmo a criar tumulto com a sua digressão no Japão.
Se para a maioria dos conimbricenses estes três músicos passam completamente despercebidos, para o mundo da música internacional eles são um verdadeiro fenómeno de qualidade, esforço e de paixão pela música.
É através deles que, em 2000, o punk rock, principalmente em Inglaterra, renasce das cinzas, com “The Parkinsons” a serem comparados a mitos como os Sex Pistols ou os Clash.
Londres parou ao ver uma banda tão cheia de tudo e “sem nada a perder”. Era apenas fazer música pela música, cheia de alma, com uma postura que o mundo punk já não via há muito tempo.
Nunca foi a fama que os motivou. Os então forasteiros, que tinham como objetivo tentar a sua sorte nos Estados Unidos, eram em tudo desconhecidos do público quando chegaram à capital londrina, mas rapidamente tornaram-se sensação.
(*) – texto com Inês Tafula
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