
Isabel Maranha Cardoso
Infelizmente, a semana foi fértil em acontecimentos marcantemente graves!
O sismo em Itália foi aquele que mais cobertura mediática teve, mas, sempre a par com este, davam as atualizações das notícias do caso Rúben. Surgiram logo os temas a debate para os ouvintes, neste último caso sobre a imunidade diplomática, a sua aplicação ou não ao caso presente.
Confesso que fiquei decepcionada! Que interessa à generalidade dos cidadãos as regras de direito internacional? Quem conhece a convenção de Viena e que importa essa ao dia a dia das pessoas?!
Esperava um debate sobre a “noite”! Sobre as regras de funcionamento dos estabelecimentos nocturnos, de comercialização de bebidas, do horário de encerramento, da limpeza e segurança no seu funcionamento e toda uma parafernália de normas adoptadas, essas sim, acessíveis a uma discussão e reflexão pública importante para os cidadãos.
Considero a “noite” perniciosa, onde se torna fácil acontecerem episódios indesejáveis, e nunca compreendi as brandas leis nacionais que a regulam.
Além disso, a noite é cara para as famílias e nociva para os jovens. Afirmo: a noite é má para todos – pais, educadores, forças de segurança, brigadas de limpeza urbana, bombeiros, responsáveis políticos, etc.
Pergunto: que fazem adolescentes na “noite” filhos ou não de diplomatas? É urgente mudar comportamentos, e já diziam os antigos – a noite é má conselheira!