A receita de bilheteiras do concerto de Anselmo Ralph, ontem à noite, na praça do Forte, ficou muito abaixo das expetativas.
Segundo adiantou o presidente da autarquia, João Ataíde, foram vendidos apenas 2.720 bilhetes, contra as nove mil presenças esperadas.
Recorde-se que a autarquia figueirense assinou um acordo com a Malpevent, cujos termos obriga o município a pagar à promotora do concerto 16.500 euros (IVA incluído), caso não se atingisse os 90 mil euros de bilheteira. Cada ingresso teve um custo de 10 euros. O espetáculo orçou em cerca de 78 mil euros.
“Fizemos, em termos de promoção, o possível, mas os números não foram atingidos, ficaram muito aquém das expetativas que tínhamos pelas referências do artista. O risco foi assumido, nem mais nem menos”, referiu o edil.
É o que dá os nossos autarcas aventurarem-se em mordomos de festarolas, chamando assim as competências dos mordomos militantes e quantas vezes arruaças… Fosse verificado este fiasco numa empresa, parece-me que rolariam cabeças… Como foi o Contribuinte pagante de taxas municipais e de IMI a subsidiar a festa, mal algum virá ao mundo… Os do costume pagam a festa e não arrotam…
E esses métodos de previsão a olhómetro também tiveram uma margem de erro insignificante, conforme se pode ver…
Só um pormenor… Quem é essa Malpevent? De que forma se constitui a estrutura accionista dessa Malpevent?