Tinha prometido a mim mesmo deitar-me cedo. Entre o domingo de festa e a madrugada fiquei a dever-me algumas horas de sono. Contra mim, falo pois o Engenheiro nunca me convenceu e mesmo agora tenho dúvidas sobre a sua capacidade, mas não há Campeões sem sorte, e contra factos não há argumentos. A inversão da equipa para a espinha dorsal do Sporting foi fundamental nesta caminhada e nesse aspecto, eu tinha razão. E são muitas as gerações que hoje se vêm vingadas por anos de azar ou má organização dos jogos e das convocatórias, sempre a ficarmos perto, pertinho sem chegarmos lá e aí, tenho de elogiar este senhor que agradeceu a Deus no início, a Cristo e à sua mãe no final, pois só com a crença e fé se pode manter um discurso que se tivesse corrido mal fariam dele o motivo do anedotário nacional. Ainda bem que assim não foi e agora vamos ao Mundial que é já ali à esquina que também já merecemos um. Em 2006 o falhanço do nosso Luís Figo tirou-nos uma final que certamente ganharíamos pois não cometeríamos a asneira do Zizou ao cabecear de modo violento Materazzi, precipitando a queda da França ao pés de uma Itália normal sem estrelas que foi campeã quase por acaso. Esse mundial deveria ter sido nosso mas a cabeça de Figo não o permitiu e foi pena. Logo, vamos a eles e apontar a meta de sermos Campeões do Mundo. E desta vez Fernando amigo, eu estou contigo.
Às 01:40, leio uma crónica interessantíssima sobre a ADSE. Já aqui falei sobre este sub-sistema, sou contra a sua existência, falseia e deturpa a real capacidade dos privados em sobreviverem numa sociedade capitalista, pois o Estado através dos seus funcionários alimenta a máquina que se diz liberal. Mas o interessante é que o meu Colega escalpeliza o problema para concluir no final o contrário do que apregoa no texto, pois a existência da ADSE prejudica o Sistema Nacional de Saúde (SNS) e é um dever do Estado, garantir que isso não aconteça. E se os 3,5% que os funcionários e reformados Estatais descontam, revertesse a favor do SNS e o dinheiro dos nossos impostos tivesse uma percentagem que de modo efectivo, revertesse de modo mensal para o SNS, não estaríamos a contribuir para que o SNS tivesse menos problemas de sustentabilidade? E quem poderia culpar o Estado se assim procedendo, estava a salvaguardar a saúde da sua população em geral?. Outrora o SNS recebia quinhentos milhões de euros da ADSE, hoje esse dinheiro, sem actualizações, vai direitinho para os privados pois que as regras são a seu favor. Um utente da ADSE que queira ir a uma urgência paga cerca de dez vezes mais num Hospital do Estado do que numa urgência privada. Sendo o nosso modelo social solidário e intergeracional, não percebo estas regras em que se procura destruir um Serviço Nacional de Saúde que há-de sempre servir a maioria da população que tem tanto direito a boa medicina como os utentes da ADSE ou de outro qualquer sub-sistema que militares, bancários, etc ainda têm. E frise-se que não tenho nada contra os sub-sistemas, tenho é contra a prática reiterada de serem usados como alimentação de instituições privadas e o nosso SNS não os afrontar com as mesmas armas. E até poderia, dado os Centros de Execelência que cada vez mais se creditam no SNS. E os CHUC é um bom exemplo dessa politica de aposta na qualidade dos seus Serviços, independentemente das criticas que se possam fazer e que também não são feitas com igual periodicidade e intensidade às instituições privadas.
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