A cidade inaugurou a época estival com um festival de Verão. Está aberta a época balnear!
“Meteorologicamente” falando, esta foi tardia e não havia meio de chegar…
Ajudou este facto ao atraso das obras do areal da praia e até, quem sabe, à reposição de stocks no fornecimento de materiais, concretamente de ripado de madeira tão necessário à conclusão das obras e que a estagnação da economia não permitiu concluir em tempo, segundo justificação da edilidade.
Mas, uma cidade estival, é mais que um palco gigante de um festival de verão que decorre em três dias, levando ao esgotamento de todas as infraestruturas urbanas, provocando uma tal pressão de visitantes que a cidade, por mais apta que se encontre para os receber, não consegue responder sem acusar a saturação.
Sabemos que este é motor económico de grande importância para o comércio local, sobretudo para o negócio do alojamento, restauração, bebidas e alimentar. O que é virtuoso não se discute e deve ser feito, mas a Figueira da Foz é mais que um “sunset” de três dias!
É praia, é cidade, é serra, é porto e é rio. Tem centro de artes, tem galerias, tem museus e tem casino! Tem proximidades vantajosas de vilas e cidades com património histórico único, tem acessibilidades; não falta nada! O estio do verão traz à cidade os “sunset” diários de brisa marítima inconfundíveis! Não façam da Figueira da Foz apenas a cidade do “(F)estival”.
Reposicionem-na como cidade Estival!