Foi ontem inaugurado, no seio da Universidade de Coimbra, o Instituto Confúcio, entidade chinesa responsável pela promoção da língua e cultura do seu país no mundo.
É mais um centro, dos cerca de meio milhar que existem, espalhados pelo mundo que vai funcionar como ponte de ligação entre Portugal e a China, neste caso concreto entre a Universidade de Coimbra (UC) e as universidades de Estudos Internacionais de Pequim e de Medicina Chinesa de Zhejiang.
A integração da vertente da medicina tradicional chinesa nesta parceria representa a novidade deste polo do Instituto Confúcio em Coimbra, conferindo-lhe um cunho especial em relação aos polos já existentes nas universidades de Aveiro, Lisboa e Minho. O reitor da UC, João Gabriel Silva, explicou que se pretende que “a colaboração seja alargada a outras áreas”, acrescentando que as relações económicas estão presentes nos contactos entre os dois países. Numa outra perspetiva, a presença da instituição em instalações da universidade – ocupando uma área recuperada do antigo Colégio de Jesus – poderá ser fator de atratividade de alunos chineses, fazendo aumentar o número dos atuais 200 estudantes daquele país na UC, integrados num contingente de cerca de 900 alunos em Portugal no último ano letivo.
Toda a informação na edição impressa de 5 de julho do DIÁRIO AS BEIRAS