José Manuel Silva teve uma passagem marcante pelo serviço de emergência, enquanto médico do INEM.
Um dia, num acidente, deparou-se com uma mulher que segurava a filha, de 12 anos, nos braços, já morta. Ao lado, um adulto jazia no solo, ainda vivo. A mãe, em desespero, pediu-lhe que salvasse a filha. O médico hesitou, hesitou, mas acabou por tentar reanimar a pequena, que continuou cadáver.
“Este episódio perturbou-me imenso”, admitiu José Manuel Silva. Por isso, tratou de pesquisar “tudo quanto foi possível”. Acabou por perceber que, numa situação similar, a tese dominante, na investigação consolidada, defendia que a primazia deveria ser dada à reanimação da criança.
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