O tratamento dirigido à especificidade clínica de cada doente é já hoje o futuro da medicina. E é exatamente o que permite a Unidade de Tomoterapia, a funcionar desde abril e ontem inaugurada pelo ministro da Saúde no Instituto Português de Oncologia (IPO) de Coimbra. Tecnologia única em Portugal para tratamento da doença oncológica, o novo equipamento representa um investimento de 4,5 milhões de euros.
A Unidade de Tomoterapia tem a particularidade de possibilitar a administração precisa de uma determinada dose de radiação – “radioterapia adaptativa e personalizada”, como destacou ontem Maria do Carmo Lopes, diretora do serviço de Física Médica do IPO de Coimbra –, transformando o tratamento num processo muito mais rigoroso e, sobretudo, de uma muito maior eficácia.
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