
Daniel Santos
E se um grupo de pessoas considerar oportuno e útil reativar o Figueira 100% para concorrer às próximas autárquicas?
Percebo que me coloca a questão [nestes termos] porque escrevi uma crónica [no DIÁRIO AS BEIRAS] que se chamava, exatamente, “E se…”, e nela se fala no apoio que se pode dar a um grupo de cidadãos que eventualmente se possa candidatar à Câmara da Figueira da Foz. É, no fundo, uma provocação, um desafio que eu aproveito para lançar junto daqueles que têm sido sistematicamente críticos da forma como o concelho tem sido administrado.
E se o movimento voltar ao ativo, encabeça a lista à câmara?
Está posta de lado a possibilidade de voltar a candidatar-me à câmara, mas isso não significa que não esteja disponível para dar o meu apoio e encabeçar uma candidatura à assembleia municipal. Com partidos, jamais. Antes do movimento, fui sondado para ser candidato à câmara por um determinado partido do arco do poder. Não aceitei porque entendia que o comportamento que os partidos estavam a ter, que, de resto, mantêm, não justificava [a candidatura].
O PSD tinha Duarte Silva como recandidato. Assim sendo, só pode ter sido o PS.
Não vou fazer revelações dessas, porque as pessoas que me sondaram também o fizeram dentro de um certo secretismo.
Acabaram por trocar um engenheiro por um juiz?
Ah…Não sei… Como disse, não vou fazer essa revelação.
Em 2009, o objetivo do movimento era retirar a maioria absoluta ao PSD ou ao PS ou fazer o PSD perder as eleições?
Uma das razões que levou ao surgimento do movimento foi o comportamento tradicional dos partidos, que atingiu o seu pico mais negativo no último mandato de Duarte Silva, porque houve uma série de problemas entre os vereadores executivos que levaram a que a Figueira tivesse ficado prejudicada.
O que é que mudou, entretanto, para o Figueira 100% não se recandidatar em 2013?
(…) Este grupo podia ter-se candidatado mais vezes, mas, naturalmente, não iria ter o mesmo tipo de votação, porque a novidade também ajudou.
Que balanço faz do trabalho de João Ataíde?
O presidente da câmara ufana-se do sucesso financeiro, mas todos os outros tinham obrigatoriamente de fazer esse trabalho, a não ser que fossem incompetentes.
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