As greves de ontem do setor da alimentação tiveram um “forte impacto nos hospitais, escolas e fábricas industriais” da região Centro, adiantou o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo em comunicado.
A greve teve maior incidência nas unidades hospitalares de Coimbra – Hospital Pediátrico e Maternidade Bissaya Barreto – EUREST, Hospital da Cova da Beira Covilhã – GERTAL, Guarda e Seia – Solnave onde os refeitórios estiveram encerrados.
Aderiram às greves os trabalhadores de “cantinas, refeitórios, fábricas de refeições, áreas de serviço e bares concessionados”, informou o Sindicato de Hotelaria Centro em comunicado.
Em causa estão protestos contra as condições salariais, o aumento de horas de trabalho e supressão de folgas sem a devida remuneração, falta de pagamento de subsídios e o facto de existir um desrespeito pelo “contracto Colectivo de Trabalho”, acrescenta a entidade.
Duas maternidades e um hospital de Coimbra funcionaram com os refeitórios encerrados.
Os refeitórios da Guarda e de Seia permaneceram também encerrados e apenas os serviços mínimos nos IEFP de Seia e de Aveiro estiveram em funcionamento.
O Sindicato de Hotelaria do Centro comunica que centenas de trabalhadores aderiram à greve e que os factos apresentados confirmam a “justeza desta greve e dos valores que levaram à sua convocação“.
One Comment