“Tem de haver uma renovação do tecido empresarial no comércio” (com vídeo)

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FOTO DB/JOT'ALVES

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Por que é que só fez um mandato na presidência da Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz (ACIFF)?
Não há nada nos estatutos que obrigue fazer mais do que um mandato (risos). É a lógica natural da organização. Quando olhamos para o passado, vemos que as pessoas ocuparam a presidência, voltaram para ocupar outros lugares, ajudar de outra forma. No passado recente, [os presidentes] de facto, estiveram muito tempo. Julgo que isso também resultou de uma época em que era mais difícil encontrar pessoas que abraçassem esta causa.

Sentiu desconforto por ser presidente da ACIFF e diretor geral da Águas da Figueira?
Não. Essa pergunta foi-me feita no início [do mandato, há três anos], mas, se as regras forem claras e cumpridas por todos, há uma responsabilidade de aplicar as regras de uma forma igual.

Gostou da experiência?
Faço um balanço muito positivo. Pessoalmente, aprendi muito. Contribui o melhor que pude e fiquei reconhecido e agradecido.

Por que razão, ultimamente, tem havido só uma lista para os órgãos sociais da associação?
Desta vez, foi relativamente simples e fácil. O [novo] presidente Carlos Moita também é uma pessoa aglutinadora. Nos últimos anos, era complicado arranjar uma lista. Só vejo uma razão para não aparecerem mais listas: os associados estão confortáveis com as pessoas, os projetos e os rumos que a associação está a seguir.

O pequeno comércio está a passar por uma crise dramática. Sobretudo, na Baixa da cidade. Que deve ser feito para inverter a situação?
Acho que estamos num processo de ajustamento. Há a ideia de que o comércio vai acabar, mas, para nós, essa ideia não existe. O que posso realçar é que o largo Carvão, as praças e a rua da República têm um potencial enorme. Tem de haver um movimento de planeamento da câmara municipal, mas também por parte dos comerciantes.

Passa, também, pela renovação do tecido empresarial do pequeno comércio?
Claro que sim. Tentámos fazer o programa Comércio Invest e ficou aquém daquilo que queríamos, houve poucas empresas a aderir. Tem de haver uma renovação do tecido empresarial, mas isso é natural.

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