Quatro pessoas mortas a tiro em habitação de Faíscas

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Paulo da Cruz, autor do homicídio. FOTO DR

Paulo da Cruz, autor do homicídio. FOTO DR

O Comando Distrital de Operações de Socorro de Coimbra confirmou hoje que a GNR encontrou quatro cadáveres dentro de uma habitação na povoação de Faíscas, freguesia de Arazade, concelho de Montemor-o-Velho, onde terá ocorrido um triplo homicídio.

Fonte do CDOS de Coimbra confirmou à agência Lusa que, cerca das 05H10, militares da GNR entraram na habitação, depois de várias horas no seu exterior, e depararam-se com quatro cadáveres, escusando-se a dar mais pormenores.

Anteriormente, uma outra fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Coimbra disse à agência Lusa que os bombeiros deslocaram-se depois das 21H00 para a povoação de Faíscas, freguesia de Arazade, no concelho de Montemor-o-Velho, onde a GNR “montou um perímetro de segurança”, depois de uma denúncia de vizinhos de que um homem teria morto os pais e a avó a tiro.

Às 01H00 de hoje, os operacionais mantinham-se com quatro ambulâncias e um carro de comando junto à habitação onde estavam os cadáveres, supostamente dos pais do agressor, que vivia com eles, e uma avó. Um homem de 41 anos é o presumível autor do homicídio, disse uma fonte da GNR à agência Lusa.

O crime “ocorreu dentro da casa”, onde o suspeito residia com a família, naquele concelho do distrito de Coimbra, pouco antes das 21H00, adiantou a fonte do Comando Territorial de Coimbra da GNR à Lusa, pouco depois da 01H00.

Segundo a imprensa de hoje, o suspeito, um homem de 41 anos, terá assassinado a tiro o pai, a mãe e a avó, cerca das 20H40 de quinta-feira, no Largo das Alminhas, na localidade de Faíscas. Já durante a madrugada, os militares da GNR entraram na habitação e encontraram quatro cadáveres.

O suspeito da morte dos familiares, de acordo com a edição online do Diário de Notícias, encontrava-se com o pai, a mãe, a avó e um casal de familiares e a filha deste, com oito anos, num lanche ajantarado na cozinha da casa quando subitamente eclodiu uma discussão violenta entre o suspeito e o pai.

o homem terá então saído da cozinha, subiu ao quarto, voltando a descer, armado com uma caçadeira, tendo sido nessa altura que praticou o triplo homicídio. O casal de visitantes e a filha conseguiram fugir e alertaram as autoridades.

A GNR local montou uma operação que durou toda a noite, tendo sido destacados para o local meios de Lisboa.

Segundo a CMTV, às 05H00 da madrugada a iluminação de toda a aldeia foi apagada e poucos minutos depois os operacionais da GNR entraram na habitação, tendo saído cerca de 10 minutos depois, altura em que a iluminação foi de novo ligada.

Pelas 05H20, e de acordo com o Diário de Notícias, o oficial da GNR João Seguro explicou aos jornalistas, no local, que o suicídio de Paulo da Cruz, com tiro de caçadeira (a arma que usou para matar os pais e a avó) terá ocorrido logo após o triplo assassinato.

Foi uma tragédia “de todo imprevisível” já que, segundo aquele militar, o homicida não possuía “nenhum histórico de violência”.

João Seguro disse que o assalto da GNR demorou sete horas a acontecer devido à necessidade de “privilegiar a segurança de todos os intervenientes”. As autoridades receavam que Paulo da Cruz estivesse barricado dentro de casa e as recebesse a tiro.

O culminar da operação aconteceu depois ter chegado de Lisboa um autocarro da GNR com elementos do Grupo de Intervenção de Operacionais, responsáveis pelo ‘assalto’ à habitação.

As três vítimas de Paulo da Cruz terão sido encontradas num pátio exterior da casa. Paulo da Cruz foi emigrante no Luxemburgo tendo regressado há meses a Portugal depois de ter sido despedido, segundo a imprensa.

Habitantes da localidade referem que era uma “pessoa reservada”, que caçava, daí ter uma caçadeira, com a qual praticou os crimes.

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