Opinião – Eduardo Lourenço

Posted by
Spread the love
António Menano

António Menano

“(…) É no insondável, no incrível, no invisível, no inaudível, no intocável, no inominável, sobretudo, que banham o que nem sabemos se são raízes, ou corpo inteiro da nossa realidade”.

Ao reler estas palavras em “Tempo e Poesia”, que me foi enviado, em abril de 1975, por Eduardo Lourenço, com dedicatória, recordei, outra obra sua, “Pessoa Revisitado”, enviado pelo autor, em Fevereiro de 1974, para… “o poeta e companheiro de lides crítica”.

Assim me designava, com bondade, o maior vulto da cultura portuguesa contemporânea na página 5 de um livro “onde a intrínseca incessibilidade do Ser”, diagnosticada como mistério-mor, e mal (ou bem) maior de Pessoa assume o aspeto de imaginação ciumenta, à Eróstrato (…)”.

Foi pois no salão de café do casino que, num ciclo de conferências, estas também de um casino, no dizer do mestre, “mais chique”, “que o escritor de “Heterodoxia “, 1949, de que comprei, em 1957, por 20 escudos o exemplar n.º1 62 de 500, “Heterodoxia II” ( 1967 ), de que possuo o exemplar 051, de 1000, de estudos sobre Miguel Torga, Eugénio de Andrade”, Michel Foucault”, Marx, do único “Fernando Rei da Nossa Baviera”, e tantos outros, que nos falou sobre “Utopia e Distopia” integrada num ciclo, sobre o século XXI, que ficamos a dever a Domingos Silva( Casino) e Manuel Castelo Branco (Coimbra Business School- ISCAAC) motores e “almas”da realização.

Leave a Reply

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

*

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.