A minoria silenciosa reivindica a vitória numa batalha, mas a guerra, que tem a tradição no outro lado da trincheira, está longe do fim. Este ano, porém, a comissão organizadora mostrou-se sensível aos argumentos dos contestatários e a garraiada da Queima das Fitas de Coimbra, realizada ontem no Coliseu Figueirense, como manda a tradição, não teve novilhos nem bandarilhas.
“Esperávamos que tivesse havido coragem para irmos mais longe”, lamentou Ana Cláudia Bordalo, porta-voz do Queima das Farpas, aos jornalistas. Aquilo que este movimento de estudantes pretende é acabar com a garraiada. Ana Cláudia Bordalo acredita, porém, que é uma questão de tempo: “Isto vai acabar, a nível nacional: vamos passar por essa vergonha, ou vamos ter coragem e sermos nós a mudar isto?”, indagou a ativista.
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