António José Seguro apresentou, na noite de quinta-feira, no Casino Figueira, o seu livro ”A reforma do Parlamento português”, em formato de tertúlia, com a moderação de Francisco José Viegas. O ex-secretário geral do PS, recorde-se, foi um dos elementos mais ativos da comissão que elaborou, em 2007, as alterações ao regimento da Assembleia da República.
A partir daquele ano, o Parlamento ganhou novos poderes para fiscalizar o Governo, impondo, por exemplo, debates quinzenais com o primeiro-ministro – até 2013, eram mensais. Mas, sobretudo, reforçou a capacidade de intervenção das minorias parlamentares. Apesar de algumas das novas normas não estarem a ser aplicadas, a qualidade da democracia melhorou substancialmente.
Depois da apresentação, seguiram-se as perguntas do público, que compareceu em grande número no Salão Caffé do Casino Figueira. Foi um serão animado, com António José Seguro a responder a quase todas as perguntas que lhe foram feitas. Só não quis falar sobre “a anterior encarnação”, como o próprio definiu quando se referia aos tempos em que liderava o PS, e também não se pronunciou sobre a atualidade política.
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