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A advogada de defesa de Rui Figueira mostrou-se ontem surpreendida com as declarações do seu cliente na sala de audiências.

Depois de ter falado longamente com ele, antes do início do julgamento, e de ainda ter voltado a falar a meio das suas declarações, a defensora ficou “pasmada” com a indicação de que a jovem Andreia estaria viva quando o arguido desceu do penhasco de 15 metros de altura em Moendas, Fontão (Tábua). “Ainda estava com dores e tinha pulsação”, precisou o jovem.

Aliás, o arguido optou, em grande parte dos factos, por responder que não se lembrava do que tinha acontecido naquele dia, bem como esclareceu que a versão apresentada para a abertura de instrução – de que teria sido o pai a empurrar a jovem Andreia –, afinal não era verdade. “Estava chateado com ele nessa altura”, precisou.

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