Resultado de um protocolo que existe, desde 2010, entre a Direção Geral dos Serviços Prisionais e a Fundação Mata do Bussaco (FMB), sete reclusos trabalham diariamente nesta mata.
O projeto decorre no âmbito da responsabilidade social da fundação que, em breve, pretende criar um posto de trabalho para um dos reclusos que terminou o cumprimento da pena.
Alfredo Rodrigues, de 61 anos, é um dos mais antigos a trabalhar na mata do Buçaco, no âmbito deste protocolo. “Para mim, é um bónus estar aqui”, confessa ao DIÁRIO AS BEIRAS, esclarecendo que prefere estar a trabalhar em “liberdade”. Natural do concelho de Seia, Alfredo Rodrigues termina o cumprimento da sua pena em março de 2017. Embora esteja a gostar do trabalho que faz há cerca de cinco anos no Buçaco, o antigo comerciante de peles manifesta a vontade de regressar às origens, onde, assegura, já tem trabalho garantido.
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