Penacova exige reabilitação do IP3 entre Coimbra e nó do IC6

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A Assembleia Municipal de Penacova exigiu à Infraestruturas de Portugal (IP) e ao Governo uma intervenção “com caráter de urgência” no troço do IP3 entre Coimbra e o do IC6, revelou hoje o autor da proposta.

“Tendo em conta o mau estado em que se encontra” aquele troço do IP3, a Assembleia de Penacova, no distrito de Coimbra, por proposta da CDU, aprovou por unanimidade um documento em que apela à IP e ao Ministério do Planeamento e das Infraestruturas que promovam a sua “reparação e beneficiação”.

O comunista Eduardo Ferreira caracterizou o referido lanço do IP3 como “aquele que tem atualmente maior intensidade de tráfego”, cerca de 18.000 veículos por dia, “com elevada percentagem de pesados de mercadorias, que apresenta um nível de sinistralidade” significativo.

“Independentemente do que vier a ser decidido para a futura ligação de Coimbra a Viseu por autoestrada”, a Assembleia Municipal defende como “prioritária e urgente” uma intervenção que responda “à intensa procura” e assegure “os níveis de qualidade e segurança necessários, mantendo-o sem custos para o utilizador”.

Trata-se de um dos troços do IP3 “em pior estado de conservação, onde se verificam abatimentos da plataforma com redução das faixas de rodagem e aluimento de taludes”, segundo o texto, aprovado no sábado, mas divulgado hoje pelo eleito da CDU.

“O IP3 é o principal acesso a Penacova e o corredor que melhor se articula com as grandes vias de tráfego da região Centro, nomeadamente com a A1 para norte e para sul, com a A14 para oeste, com a A24 para norte interior, com a A25 para este e Espanha e com o IC6 e o IC12 para a Beira Interior”, salienta.

O alargamento do troço para as quatro faixas em toda a sua extensão, a estabilização dos taludes, a melhoria do pavimento com a eliminação dos lençóis de água e a renovação da sinalização são outras das reivindicações.

A Assembleia Municipal de Penacova preconiza ainda a melhoria das acessibilidades na freguesia de Oliveira do Mondego, “com a construção dos caminhos paralelos e a reabertura do acesso no Alto das Lamas”, no sentido Coimbra-Viseu.

Por outro lado, os terrenos anexos à zona industrial de Alagoa, reservados para a instalação da área de serviço de Figueira de Lorvão, deverão ser “transferidos para o domínio municipal, para permitir a abertura do acesso direto” àquela área industrial.

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