A história é recente, mas suficientemente longa e complexa. Vale a pena recordar os marcos mais importantes.
Tudo começou em 1952 com a formação da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA). Do tratado fundador – Tratado de Paris – são signatários seis Estados: França, Alemanha, Bélgica, Itália e Países Baixos. Com o Tratado de Roma, formalizado em 1957, cria-se a Comunidade Económica Europeia (CEE) e a Comunidade Europeia da Energia Atómica (EURATOM).
Em 1965 dá-se o tratado de fusão, passando assim as três entidades a deterem um único órgão. Prosseguindo um caminho de integração, assistimos a alargamentos sucessivos, sete, com a entrada de novos Estados ( 1973, 81, 86, 95, 2004, 07 e 14 ), e de seis passámos a 28 e há vários que aguardam ainda a sua entrada.
Foram muitos os tratados celebrados. Em todos se procurava chegar mais longe no processo de integração. Em todos se ia hipotecando um pouco de soberania mas, a bem de um projecto comum, o europeu.
Foi com o de Lisboa que atingimos a União. Passámos a chamar-nos União Europeia. Parecia perfeito, mas, como em todas as uniões, há virtudes e defeitos, e ou há quem as lidere e defenda, ou estas certamente tendem a desagregar-se.
O Reino Unido veio dar um empurrão, ficar ou não ficar, eis a questão. Salvo melhor opinião, depois da integração, iniciamos a desintegração… and God Save The Union!