Obra hidroagrícola do Mondego é uma prioridade do Governo

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Capoulas Santos está hoje a visitar a região do Mondego afetada pelas cheias do fim de semana.

Durante a manhã, o governante esteve reunido com autarcas, agricultores, associações de regantes e outros responsáveis agrícolas. Vai ainda hoje visitar a foz do rio Ega, junto à estação de comboios de Alfarelos e que foi o curso de água responsável pelo corte da linha do Norte.

“O Vale do Mondego continua a ser uma prioridade para nós [Governo] e será acomodado de acordo com as disponibilidades financeiras que temos neste quadro comunitário. Não venho prometer nada que não possa ser dado, mas também não tenho soluções mágicas e fundos ilimitados”, disse à agência Lusa.

Capoulas Santos afirmou estar “particularmente à vontade” para falar sobre o Vale do Mondego, dizendo que enquanto esteve no Governo foi responsável por 80% da beneficiação [obra hidroagrícola] que se fez até hoje.

“Entrei no governo com dois mil hectares feitos, saí com quase cinco mil e tal e vejo que passados quase 15 anos apenas se acrescentaram mais mil e poucos. Estou à vontade sobre o meu empenho e o meu currículo no Vale do Mondego. É um assunto que temos de estudar e configurar de acordo com a situação financeira que encontrámos e com as regras que estão definidas. Cheguei ao Governo com um concurso aberto para os regadios e com uma hierarquia de prioridades já definida. Temos de respeitar o que já está condicionado e estamos a fazer essa avaliação”, disse.

De acordo com os agricultores, falta fazer cerca de metade de 13 mil hectares, nomeadamente os vales dos três rios da margem esquerda do Mondego: Arunca, Ega e Pranto.

As cheias do fim de semana atingiram sobretudo os concelhos de Coimbra, Montemor-o-Velho e Soure.

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