Os 113 médicos que, este ano, ficaram sem vaga na especialidade, dando origem a um grupo de profissionais “indiferenciados”, já levou a Ordem dos Médicos a pedir a redução do número de vagas nos cursos de Medicina, numa posição em que parece ter o acordo dos alunos.
Ontem, na cerimónia do Dia da Faculdade de Medicina, João Cardoso, presidente do Núcleo de Estudantes de Medicina da Associação Académica de Coimbra (AAC) defendeu a necessidade de universidades e ministério da tutela assumirem a redução do número de vagas no acesso aos cursos de Medicina, sob pena de estar a “formar médicos para o desemprego”, dando ainda origem a um grupo de profissionais “indiferenciados” que, não tarda, os doentes vão encontrar numa qualquer urgência no país, contratados como “tarefeiros”.
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