Empresa de salvação marítima remove destroços do rio

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FOTO PEDRO AGOSTINHO CRUZ

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A empresa de salvação marítima contratada pelo armador do arrastão que naufragou na semana passada à entrada do porto da Figueira da Foz, removeu hoje os destroços que permaneciam no fundo do rio, disse fonte da capitania.

“A empresa removeu com sucesso os perigos que se encontravam no fundo do rio, no eixo da barra, e rebocou-os para a praia do Cabedelinho”, junto ao molhe sul do Mondego, disse à agência Lusa o comandante do porto, Paulo Inácio.

Entre os objetos que estavam submersos e foram removidos está o pórtico da ré da embarcação naufragada – que se mantém afundada no Mondego e, previsivelmente, assente no fundo, já que deixou de ser visível – um tambor com redes e outras redes “umas que estavam assentes no fundo enroladas no pórtico e outras a flutuar a cerca de dois metros do fundo”, explicou.

“O fundo do rio está limpo, já não existe nada que constitua perigo para a navegação”, afirmou Paulo Inácio.

Os objetos recuperados irão ser tirados da praia com recurso a uma máquina retroescavadora e um camião que se encontram no molhe interior sul do rio, constatou a Lusa no local.

O comandante do porto adiantou que a brigada do Instituto Hidrográfico da Marinha (que opera o sonar lateral instalado numa embarcação dos pilotos da barra) voltou a fazer um varrimento do rio, após a operação, hoje à tarde, dos mergulhadores da empresa AmoraSub e confirmou que não existem objetos submersos no Mondego.

O arrastão Olívia Ribau, que nos dias após o naufrágio de 06 de outubro foi retirado do canal de navegação e removido mais para o interior do Mondego, mantém-se no local, em área de administração portuária e, nos próximos dias, deverá será alvo de operações de remoção para a zona da praia do Cabedelinho e posterior desmantelamento.

Paulo Inácio frisou que os mergulhadores da empresa irão fazer uma avaliação das condições em que se encontra o arrastão “mas tudo indica que esteja assente no fundo do rio”, frisou.

Com a remoção das redes e do pórtico do navio, a barra da Figueira da Foz foi reaberta, sem restrições a toda a navegação – hoje esteve fechada durante seis horas, uma hora antes e meia hora depois de cada preia-mar e baixa-mar para a operação de mergulho ser efetuada sem problemas – excetuando uma faixa de segurança com 60 metros em redor do Olívia Ribau, que se mantém.

No arrastão Olívia Ribau seguiam sete pescadores: dois foram resgatados com vida por uma moto de água da Polícia Marítima e cinco morreram.

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