Não há memória de uma coisa assim”. Zé Reis trabalha há 58 anos no Terreiro da Erva e há 20 que abriu o “Cantinho dos Reis”. No domingo, dia de descanso semanal, mandou vir os funcionários para conseguir servir as dezenas de refeições que foram reservadas para dia o cortejo da Latada.
“Tínhamos grupos de cerca de 60 pessoas. Apenas servimos 20 estudantes por volta das 22H00. Foi muito mau”, conta. O caso de Zé Reis não foi único. O adiamento do cortejo da Festa das Latas fez com que muitos estudantes desistissem dos habituais jantares de curso: o restaurante “Serenata” (largo da Sota), que também fecha ao domingo, estava preparado para abrir para um grupo de 35 pessoas que cancelaram o jantar. No “Alfredo” (avenida João das Regras) havia uma reserva de 20 pessoas, mas neste caso, ninguém apareceu.
No Cova Funda-Espanhol (rua da Sofia), a chuva impediu que as famílias, como é tradição naquele espaço, fossem almoçar. “Servíamos muitos almoços nesse dia. Foi muito fraco, fraquíssimo”, conta Nicolau Oliveira, proprietário do restaurante.
Em relação ao jantar, o cenário piorou. “Tínhamos algumas reservas e, quando nos apercebemos que a Latada tinha sido adiada, ficámos preocupados. Cerca de 40 pessoas cancelaram reservas. A Latada de ontem foi um desastre para o negócio”, lamenta.
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