“As expectativas são altas. Se o tempo ajudar, a Latada será uma grande festa”

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FOTO DB/LUÍS CARREGÃ

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A Festa das Latas de Coimbra apresenta este ano um cartaz quase 100% português. Esta decisão está relacionada com questões financeiras?

Não só, até porque o orçamento não vai ser muito diferente em relação ao ano passado, que foi cerca de 380 mil euros. De qualquer forma, a aposta em bandas portuguesas tem a ver com questões financeiras, mas não só. Tem a ver com a matriz que a Festa das Latas deve ter: uma matriz mais portuguesa do que internacional. Por isso, este ano, decidimos até aumentar os custos ao nível de contratação de bandas, criando mais um dia com artistas convidados. A quarta-feira deixa de ser dedicada ao Sarau Académico (realiza-se este ano no sábado à tarde) e passa a ser uma noite de concertos. Além disso, parece-me interessante perceber que, com artistas portugueses, conseguimos chegar a vários tipos diferentes. Uma Festa das Latas, sendo de dimensão inferior a uma Queima das Fitas, deve apostar acima de tudo em artistas nacionais. E o cartaz parece-me muito bom.

Como é que os grupos da casa reagiram a esta mudança do Sarau Académico?

Foi uma decisão tomada em conjunto e não unilateralmente. Aliás, nem a direção-geral da AAC iria tomar essa decisão sozinha. Foi uma ideia levada aos grupos académicos, que foi discutida e votada por larga maioria. Com o sarau a realizar-se no sábado à tarde no Jardim da Sereia, procuramos uma maior envolvência da academia com a cidade, num evento de entrada gratuita. Depois, acabamos por ganhar uma noite de concertos e, apesar do aumento de custos com a produção, conseguimos manter o preço do bilhete geral a 25 euros.

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