O meio século de trabalho permanente do Instituto Português de Oncologia (IPO) mereceu ontem reconhecimento nacional, com a atribuição, através do ministro Paulo Macedo, da Medalha de Grau Ouro de Serviços Distintos do Ministério da Saúde.
O presidente da administração do IPO-Coimbra, Manuel António, não deixou, contudo, de mostrar que nem tudo são rosas, alertando para a “carência acentuada de recursos”, que tem causado “fortes constrangimentos, com potenciais consequências na prestação de cuidados e no aumento do tempo médio da lista de espera cirúrgica”.
A situação é mais gravosa nas especialidades médicas de anestesiologia, cardiologia, cirurgia plástica e reconstrutiva, ginecologia e pneumologia, queixou-se o responsável. Concretizando, quanto à carreira médica, dos 21 lugares por preencher, só seis beneficiaram de abertura de vagas, enquanto as áreas de enfermagem, técnico de diagnóstico e terapêutica, e de assistente operacional continuam “aquém do que seria necessário”.
É neste quadro que o médico Manuel António garante que a execução financeira do contrato programa de 2014 foi de 99 por cento.
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