Funcionários de madeireiro negam intenção de matar três colegas em Cantanhede

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Foram ontem ouvidos em tribunal, em segunda sessão do julgamento, quatro dos sete homens, acusados de terem cometido homicídio de forma tentada, sequestro, coação e ofensa à integridade física de outros três indivíduos. Agressores e vítimas, incluindo o mandante (patrão), são brasileiros e colegas de trabalho na mesma empresa de madeiras de Cantanhede, com idades entre os 25 e 42 anos.

Os factos ocorreram na madrugada de 6 de setembro do ano passado, quando o dono da empresa terá mobilizado alguns dos seus funcionários para coagir as vítimas a devolver um envelope de 4.700 euros, que tinha, alegadamente, desaparecido do escritório do patrão, quando os três haviam ido receber os vencimentos.

Para concretizar os seus intentos, conseguiu juntar todos numa carrinha Ford Transit da empresa, dando ordens ao motorista para se dirigir para um pinhal perto da praia da Tocha.

Durante a viagem e principalmente quando a viatura se imobilizou começaram as ameaças para que as vítimas assumissem o furto, o que não aconteceu. Nesta sequência foram agredidas ao murro e pontapé, bem como alvo de disparos de um revólver de calibre .22, que, de acordo com a acusação, atingiram duas das vítimas na cabeça, braços e costas.

Todavia, nenhum destes disparos foi inibidor de todos os três agredidos terem fugido em debandada.

 

Toda a informação na edição impressa de hoje, 29 de setembro, do DIÁRIO AS BEIRAS

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