Aberto por um carro de Direito – “Auto da Comarca do Inferno” –, ao invés do tradicional carro de Medicina (ausente em protesto contra as regras impostas pelo Código da Praxe e Conselho de Veteranos), o cortejo da Queima das Fitas marcou, ontem, um momento único e significativo nas tradições dos estudantes de Coimbra.
Numa tarde quente, muito quente, em que o álcool correu à solta dentro e fora dos carros, a emoção tomou conta de muitos dos que faziam o mar de gente que marcou todo o percurso, do D. Dinis à beira rio.
E algumas lágrimas teimosas não escondiam a condição de “mãe” ou de “avó” dos finalistas que gritavam a alegria de um caminho quase percorrido, exorcizando alguns fantasmas que, nos dias que correm, teimam em ensombrar o futuro dos jovens (licenciados) em Portugal: desemprego, precariedade, baixos salários…
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