Volto hoje à conferência o “Futuro da Figueira da Foz – os negócios e o território“.
Um dos convidados, especialista em marketing do território, lançou algumas pistas de reflexão, com as quais concordo e sobre as quais a autarquia e as forças vivas do concelho devem meditar.
Em suma, disse-nos o Prof. José Marques da Silva que, se a “Figueira está adormecida, precisamos de a acordar”; que “é necessária uma estratégia para a perda de população”; que precisamos “muito das empresas e do ecossistema empresarial”; e que não podemos ser uma “colónia de férias de Coimbra”.
Falou da importância do Turismo de Saúde, perguntou “quanto vale a marca Figueira” e rematou dizendo que era necessário “colocar a Figueira no mapa”.
Nenhum destes temas é novo na dialética figueirense, mas as soluções tardam em chegar. Foi com um misto de sensações que escutei todas estas verdades.
Se, por um lado, é triste concluir que continuamos à procura do “caminho das pedras”, por outro, satisfez-me ver alguém que não conheço a enunciar uma série de pontos que faziam parte do compromisso eleitoral com que me apresentei nas últimas eleições autárquicas.
Destas reflexões há uma que considero central: quanto vale a marca Figueira? Será que sabemos? Será que a temos valorizado e potenciado?
Há um caminho muito longo a percorrer, sem amadorismos, se não quisermos perder definitivamente o comboio do desenvolvimento.
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