Equipa Comunitária de Suporte em Cuidados Paliativos da Gândara mostra trabalho pioneiro na saúde

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FOTO DB/LUÍS CARREGÃ

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Como é que nasceu a Equipa Comunitária de Suporte em Cuidados Paliativos?

Esta equipa surgiu de uma vontade minha, de uma necessidade do hospital e daquilo que nós podemos observar no meio. Com a reestruturação, o hospital agarrou essa ideia e ainda bem e em boa hora. Deram-nos como tipologias convalescença e paliativos. Como se tinha que reestruturar as equipas, eu fui trabalhar para a Unidade de Cuidados Paliativos. Se bem que nem eu, nem ninguém que para lá foi, sabia o que seriam os cuidados paliativos.

Esta é uma preocupação recente em Portugal. Como a puseram em prática sem exemplos?

Era, sem dúvida, uma temática muito recente em Portugal, mas já havia outras experiências no mundo que nos podiam inspirar, nomeadamente no Canadá, em Inglaterra, na Holanda, em França, em Espanha. Como recebemos doentes da Rede Nacional de Cuidados Continuados e tínhamos uma área de abrangência muito grande – pois recebemos doentes desde Leiria, Aveiro e Viseu – constatámos que os doentes da área de abrangência do hospital eram entre 10 a 12 por cento, para 14 camas. Tínhamos para aí um doente de vez em quando que seria de Cantanhede e da área de abrangência do hospital. Também recebemos doentes de Mira e de algumas freguesias de Montemor-o-Velho, assim como de Anadia, Mealhada e Vagos. Constatando isto, fomos estando atentos a estes pormenores. Como sou de Cantanhede e conheço bem a realidade da região comecei a sentir que era necessário fazer alguma coisa. Quando vim para a direção de enfermagem achei que seria bom desenvolver esta área naquilo que nos fosse possível: surgiu o projeto.

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