Um chefe de segurança da loja Makro Coimbra continuou ontem a ser julgado no Tribunal de Coimbra pela prática de um crime de sequestro.
Na sessão, o arguido ouviu o gestor de clientes da empresa de segurança que prestava serviço naquela superfície comercial confirmar os factos que constam do despacho de pronúncia.
Segundo esta testemunha, e de acordo com um telefonema feito poucos minutos depois dos factos terem ocorrido, o segurança da empresa foi levado por um chefe e por um elemento da equipa de segurança para o interior de uma arca frigorífica daquela unidade, ali tendo permanecido “durante 10 a 15 minutos”.
O objetivo, de acordo com as declarações que prestou, foi forçá-lo a dizer que “tinha furtado um tablet”.
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As empresas de segurança, esse fenómeno que deu à luz do dia com a dita democracia que temos cá no burgo, são logo na sua essência, compostas por um quadro de recursos humanos exemplar, quadro este composto por uns verdadeiros cordeirinhos, uns apóstolos de Jesus Cristo dos tempos modernos, para não dizer meninos de coro que nunca desafinam… Mas ao que parece, todos eles terão igualmente um buraco ao fundo das costas…