O administrador de insolvência da Gráfica de Coimbra, propriedade da Diocese, afirmou nesta quarta-feira que estão a decorrer diligências no sentido de suspender as penhoras de bens da empresa.
No início da manhã de hoje, uma agente de execução dirigiu-se às instalações da Gráfica de Coimbra para iniciar a desmontagem das máquinas da empresa, com vista à sua penhora, segundo um dos trabalhadores.
O administrador de insolvência, Avelino Ferreira Novo, sublinhou que “os trabalhadores propuseram uma providência cautelar para o reconhecimento das máquinas a favor da própria insolvente” – a Gráfica de Coimbra – considerando que “há boas razões para entender que as máquinas já são propriedade” da empresa.
Dessa forma, o administrador referiu que estão a ser realizadas diligências no sentido de suspender a ordem, por “as empresas financiadoras das máquinas” quererem “sobrepor-se aos restantes credores”.
Avelino Ferreira Novo disse que vai fazer “tudo para suspender a remoção das máquinas”, exigindo que, primeiro, se “clarifique judicialmente a quem pertencem”.
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