Opinião – A restauração da independência

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Pignatelli Queiroz

Pignatelli Queiroz

1. RESTAURAÇÃO – Quem sabe, hoje, o que sucedeu no 1º de Dezembro de 1640, melhor, a sua importância histórica? Não, certamente, os que aprovaram a extinção deste FERIADO MAIOR na “esfera de César”, que dizia respeito não a este ou aquele sector político-social, mas A PORTUGAL, ou seja, a TODOS OS PORTUGUESES. O DIA em que os CONJURADOS, assumindo a vontade de TODO O POVO PORTUGUÊS, sacudiram 60 anos de domínio estrangeiro e de uma coletânea de 3 Filipes de Espanha, usurpadores de um TRONO que lhes não pertencia. A Coroa, essa, foi concedida em sinal de Reconhecimento a NOSSA SENHORA DA CONCEIÇAO, PADROEIRA DE PORTUGAL e desde então aparece representada nas pinturas ao lado dos Reis de Portugal. No Palácio da Independência, em Lisboa, onde hoje e muito bem tem a sua sede a Sociedade Histórica da Independência de Portugal que este ano comemora, como em anos anteriores, os 374 anos da Restauração da Independência. Antes de 1640, a DATA MAIOR, 5 de Outubro de 1143. Neste dia, iniciadas as Conversações, em Zamora, foi assinado o Tratado em que o Imperador Afonso VII reconhece D. Afonso Henriques como Rei de Portugal, considerando-se assim como Suserano de D. Afonso I, o Conquistador, condição esta que o PRIMEIRO REI DE PORTUGAL nunca reconheceu e que ficou anulada em 1169, quando Bula Papal reconheceu a vassalagem do Soberano à Santa SÉ. E o 5 de Outubro de 1143 é verdadeiramente o DIA DE PORTUGAL e da UNIÃO DE TODOS OS PORTUGUESES e não o feriado que tem lugar no mesmo dia e representa a divisão dos Portugueses, devido a um cruel REGICÍDIO e a motins provocados pelo jacobinismo da Franco Maçonaria (não o ainda nascente Grande Oriente Lusitano) e do seu grupo secreto armado a Carbonária italiana.

2. FISCALIDADE VERDE – TODOS CONTRA UM, aqueles CONTRA e aquele, só, representando os PRÓS que não estavam presentes no Programa. TODOS, os Representantes das grandes Empresas mais poluidoras no campo dos combustíveis e de materiais altamente tóxicos e como se tem visto, destruidores de vidas e da Saúde (venha o plástico, inócuo e reciclável, a maravilha do petróleo e associados (!…) e cuja “boca armada” era um desconhecido Senhor Bastonário dos Técnicos de Contas que, sem tento na correta expressão, gritava, interrompia sem nexo. O único representante dos PRÓS, o Ministro do Ordenamento e Ambiente, Jorge Moreira da Silva. No entanto, este, com a sua simpatia e a habitual e cordata postura, respondia com os seus bem fundamentados conhecimentos em matérias de Defesa e Preservação do Ambiente conjugados com conhecida sensibilidade para estes problemas – características imprescindíveis naquele sector fundamental para um desenvolvimento sustentado e sustentável – sem se desconcertar ou irritar com os ferozes impropérios do “leader” da maioria quase absoluta de empresários presentes; no meio do auditório, uma “dupla” assintomática a quem competiria, por quem representavam, defender os valores que os fortes interesses económicos contestavam. Mas enfim, “Ei Àvante!…” (* Hino de “A Maria da Fonte”), Jorge Moreira da Silva !

3. CRISE DO REGIME – Todos os Oposicionistas ao atual Governo afirmam que o País está a atravessar uma “crise de regime”. Como Monárquico, devia estar todo satisfeito. È que os acusadores, quando tal afirmam, estão a pôr em causa o Regime Republicano e a III República e não o “regime” democrático. É que, DEMOCRACIA, é, sim, uma FORMA DE GOVERNO, desde que os intervenientes e responsáveis aceitem os VALORES da LIBERDADE, da IGUALDADE e da JUSTIÇA, que defendem a Dignidade das PESSOAS e o seu direito a uma sempre crescente Qualidade de Vida; e NÂO É UM REGIME (seria bom que fosse e em toda a Terra!), pois destes só conheço dois – MONARQUIA ou REPÚBLICA, que podem ser ou não ser, ou mais ou menos, DEMOCRÁTICOS. Ou, minorando a força da expressão, SEMI-DEMOCRÁTICAS, como outras mas como a nossa, por exemplo, que limita as Liberdades, Direitos e Garantias ao formular “limites materiais” a possíveis revisões da Constituição da República como a incrível al. b) do art.º 288.º ao impor aos Portugueses “a forma republicana de governo”. Incorreta na Formulação, Não DEMOCRÁTICA nos objetivos REFERENDO?…QUEM TEM MÊDO?

4. DUARTE NUNO VIEIRA – Considerado cá incompetente pelos interesses constituídos de certos meandros, desejosos de domínio, na área do Poder Judicial. MAIS UMA RESPONSABILIDADE na PERÍCIA MÉDICO-LEGAL, como PRESIDENTE, a nível IBERO-AMERICANO. DIXIT

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