A possibilidade de ser retomada a atividade industrial nos Estaleiros Navais do Mondego (ENM), na sequência do anúncio da construção de um “ferry” para Timor-Leste, levou a autarquia da Figueira da Foz e os sindicatos do setor a manifestarem a sua satisfação. A AtlanticEagle, concessionária dos ENM, anunciou nesta sexta-feira que vai arrancar em dezembro com a construção dum “ferry” para 377 passageiros, encomendado pelo Governo de Timor-Leste, o primeiro navio a ser construído desde que os estaleiros reiniciaram a atividade há mais de dois anos, disse à agência Lusa Carlos Costa, administrador da empresa. “É uma boa notícia, acolho-a com agrado. Deste modo, podemos retomar a atividade naval na Figueira da Foz”, afirmou João Ataíde, presidente da autarquia local. João Ataíde adiantou que o “grande objetivo” do executivo por si liderado era precisamente que a construção naval voltasse a ser uma realidade na Figueira da Foz: “Eu estava muito preocupado que o ‘know how’ neste domínio se pudesse perder. Fico satisfeito, até porque os operários dos estaleiros podem assim voltar ao seu desempenho”, realçou. Já António Moreira, da União de Sindicatos de Coimbra, considerou o anúncio como “algo de muito significativo” para a Figueira da Foz, “que tem uma história muito rica ligada ao mar”.
Construção naval retomada na Figueira da Foz
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