Câmara de Coimbra quer criar bilhete integrado para visitas à cidade

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ASM UCOIMBRA

O presidente da Câmara de Coimbra, Manuel Machado, anunciou hoje que a autarquia está a desenvolver um “esforço continuado” com diversas entidades para criar o bilhete turístico integrado.

Está a ser “empreendido um esforço continuado”, por “uma série de entidades, para a criação do bilhete turístico integrado”, para os visitantes acederem a determinados espaços e à cidade em geral, afirmou o autarca durante a sessão de abertura da conferência “A Baixa no centro da cidade: turismo pelo património e(m) segurança”, que decorre hoje e na sexta-feira, no Salão Nobre da Câmara de Coimbra.

O bilhete turístico integrado visa permitir que o visitante possa “viajar nos transportes urbanos dos Serviços Municipalizados e aceder a bens patrimoniais e culturais e à cidade em geral, por um período de 24 ou 48 horas”, disse à agência Lusa, à margem da sessão, o presidente da Câmara.

Trata-se de um meio para “acolher o turista e de promover a sua sociabilidade com a cidade, de um meio de fazer com que o turista usufrua da cidade”, sublinhou.

“Pretende-se o turista tenha acesso a espaços municipais e da Universidade ou ao Portugal dos Pequenitos”, exemplificou Manuel Machado, adiantando que também estão a ser desenvolvidas diligências no sentido de alargar o âmbito do título aos museus nacionais.

“A Baixa funciona realmente como um coração que queremos mais forte e robusto, para que a cidade recupere dinamismo”, sustentou o autarca, durante a sessão, salientando que a medida se enquadra nesta perspetiva, à semelhança de outras, como as projetadas abertura de “uma nova ligação entre a Rua da Sofia, Património Mundial da Humanidade, e a Rua de Aveiro”, a reabilitação do Terreiro da Erva ou a Via Central (entre a Sofia e a Avenida Fernão de Magalhães), que “funcionará como uma nova centralidade, um novo polo de atração” da Baixa.

Toda esta zona da cidade “encontra-se de facto, no centro das atenções” da Câmara, assegurou Manuel Machado.

“É por [a Baixa] ser uma aposta clara” do município que também vai ser aberta “uma ligação até à Alta, através do Jardim Botânico”, e está em estudo “a instalação de uma linha de elétricos históricos, entre esta área e a margem esquerda do Mondego”, acrescentou.

Num “plano distinto”, mas na mesma perspetiva, a Câmara optou por “adquirir imóveis na Baixa” para instalar serviços municipais e, assim, fazer com que mais pessoas procurem esta zona.

“Frequentemente em parceria com a Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra (APBC)”, a Câmara tem vindo a organizar eventos que “têm atraído à Baixa milhares de pessoas”, afirmou ainda Manuel Machado, destacando, designadamente, a festa de Fim de Ano, realizada “pela primeira vez o ano passado na Baixa” e que, pelo “seu enorme sucesso”, será repetida este ano.

“Falar da Baixa é também falar de uma das nossas maiores mais-valias para atrair turistas”, defendeu o autarca.

Promovida pela Câmara, APBC e Polícia de Segurança Pública, com apoio comunitário, a conferência pretende assumir-se como um espaço de “apresentação e discussão de casos práticos, experiências e saberes”, reunindo, “num momento comum de partilha de conhecimento, personalidades de relevo nos planos político, técnico, académico e de intervenção social”.

O objetivo é “debater estratégias relacionadas com o urbanismo, o aumento da qualidade de vida, a segurança, o comércio, o turismo e a dinamização e a valorização cultural destas zonas que se pretendem, cada vez mais, o ‘centro da cidade’”, sintetizou Manuel Machado.

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